quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Restrições etílicas (ou Eu, com cara de brota)

Este é mais um post cultural. Aqui a venda de bebidas alcóolicas é limitada. Existem lojas próprias para isso, com horário restrito. Até as que estão dentro dos shoppings respeitam este horário, ao invés de seguirem o horário comercial do shopping. Sabemos disso porque já batemos com a cara na porta dessas lojas 2 vezes, por termos chegado após o horário de atendimento.
Cerveja pode ser comprada no mercado mas, para nossa surpresa, também em horário restrito. Um dia o Dani passou no mercado pra mim, voltando da facu e, apesar do mercado ficar aberto até 23:00, o moço do caixa não pôde passar a latinha de cerveja que ele tinha pego, pois já era mais de 20:00 (!!)
No fim de semana estes horários são mais restritos ainda. Aos domingos as lojas especializadas nem abrem, e a seção de cerveja dos mercados fica fechada, ficando apenas as cervejas sem álcool pra fora, junto com os sucos e os refrigerantes.
Como o Dani passou o fim de semana com vontade de tomar cerveja (claro que ele podia ir a um bar, mas ele não estava a fim. Ele queria tomar em casa, de boa, enquanto estudava), ontem eu estava no mercado e resolvi comprar uma latinha pra ele. No caixa, cumprimentei a moça em norueguês, entendi quando ela me perguntou se eu queria sacola (que aliás é paga - de 70 a 90 centavos, depende do mercado), respondi - em norueguês - que não (pois sempre levo uma comigo, pra não precisar "comprar" outra). Aí ela falou alguma coisa que eu não entendi mas, como ela já tinha passado todos os produtos, achei que era o valor, então entreguei o dinheiro pra ela. Ela percebeu que eu não tinha entendido nada e me pediu - em inglês - pra ver minha identidade, pra ela poder me vender a cerveja. Alô? Faz tanto tempo que isso não me acontece, que demorei pra reagir. Quis dizer pra ela "Olha aqui, minha filha, eu já tenho 30 anos, entendeu? Não preciso mais ficar mostrando identidade pra comprar pinga". Mas resolvi entender aquilo como elogio. Por sorte estava com a minha carteira de motorista e entreguei pra ela, que demorou 3 horas pra achar a data de nascimento e só achou quando eu lhe perguntei, toda fofa: "Achou? 1980!"
E aqui vai mais um dado cultural: o ego de uma mulher vai às nuvens quando pensam que ela é mais jovem do que realmente é. E, em minha homenagem, uma foto que eu tirei assim que cheguei em casa, pra registrar minha carinha de brota daquele momento:
Fala sério, a mulher viajou, né?? Mas eu finjo que acredito... ; )

2 comentários:

  1. Bom..nao sabia que voce tinha blog haahahha
    Mas já estou me divertindo muito com ele...fiquei chocada com o cabelo do Dani...acho que nem vou mostrar isso pro Dú...é capaz dele nunca deixar eu tentar cortar o cabelo dele (pq eu já me ofereci rs).
    Quanto ao bolo, me deu água na boa..nhami nhami... Mas fique sabendo que eu estou uma senhora cozinheira...aprendi a fazer feijao, arroz, bife/frango à parmejiana, só coisas complexas haahahhaha e claro, estou usando a batedeira, responsável por 2 bolos de brigadeiro deliciosos!
    E pelo menos a moça achou q vc era mais nova..as pessoas normalmente acham que eu sou mais velha... fazer oq né?!
    MISS U!
    BIA

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  2. hahahahaha
    a pessoa é tão velha q chama gente jovem de brota! rsrsrrsrs
    Mas, apesar da idade, tá linda, japs!!
    beijoca

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